As mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes e têm causado eventos extremos ao redor do mundo. No Brasil, o Rio Grande do Sul foi um dos estados mais afetados, e Caxias do Sul também sentiu seus impactos. Apesar de a cidade não ter registrado enchentes, deslizamentos de terra tiraram vidas no interior e causaram destruições, como na usina de asfalto da Codeca e no rompimento de uma adutora do Samae. Esses eventos deixaram um rastro de incerteza para as famílias afetadas, com dúvidas sobre o futuro de suas moradias.
Especialistas e candidatos à prefeitura de Caxias do Sul discutem o que pode ser feito para mitigar os impactos das mudanças climáticas. O diretor do Instituto de Saneamento Ambiental da UCS, Juliano Gimenez, destaca a necessidade de cidades resilientes, sustentáveis e inteligentes, além de preparar a população para lidar com eventos climáticos extremos. Ele também sugere o conceito de "cidades-esponja" para melhor absorção e retenção das águas pluviais.
A professora Raquel Finkler enfatiza a importância da educação ambiental e do incentivo ao uso de energias sustentáveis, além de um planejamento urbano que leve em consideração as mudanças climáticas.
Os candidatos à prefeitura propõem diferentes abordagens para enfrentar o problema. Adiló Didomenico (PSDB) aposta na implementação do Plano Diretor de Drenagem e em um projeto antigranizo para a agricultura. Denise Pessôa (PT) defende políticas de cidade-esponja, bioeconomia e economia circular. Felipe Gremelmaier (MDB) propõe uma estação meteorológica moderna e mais vegetação nativa em áreas de risco, enquanto Maurício Scalco (PL) foca em energias renováveis e um projeto de arborização.
Todos os candidatos concordam que as mudanças climáticas são uma prioridade e que Caxias do Sul precisa estar preparada para enfrentar os desafios que virão.
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