29/07/2022

MOBICAXIAS REALIZA REUNIÃO CÂMARA PLANEJAMENTO TERRITORIAL RUMO À CIDADE QUE QUEREMOS

Nesta quinta-feira (28) foi realizada mais uma Reunião Câmara Planejamento Territorial.

PAUTA:

  1. Abertura – Rafael Artico deu início a mais uma reunião da Câmara Planejamento Territorial, saudando a todos destacando a importância e relevância dos trabalhos desenvolvidos por esta importante câmara de planejamento.
  2. Criação de uma comissão de força de posicionamento social para o MobiCaxia – Gilberto Guizzo

A proposta de Guizzo tem os seguintes objetivos:

  1. Colocar o MobiCaxias como uma força social;
  2. Noticiar que o MobiCaxias está tendo participação nos projetos que estão acontecendo.

Diante desta proposta os demais integrantes do grupo reagiram com as seguintes opniões:

  1. Pode-se aperfeiçoar o MobiCaxias ao invés de criar uma nova comisssão;
  2. O MobiCaxias já é uma força social, sendo assim, a Criação de tal comissão não se faz necessária.
  3. Busca por facilitadores para o Governo

Gilberto Guizzo se manifestou dizendo que a função do MobiCaxias é ajudar o governo a enxergar onde existem necessidades. A entidade deve estimular a criação de projetos, mas também deve ajudar a Prefeitura a colocá-los em prática. Terminou dizendo que o planejamento urbano não se faz em apenas uma gestão governamental. O grupo concordou e contribuiu com:

  1. Mapear onde existem recursos para a realização dos projetos;
  2. Apoio do MobiCaxias a concursos públicos de arquitetura;
  3. Para que o MobiCaxias possa ajudar, é necessário saber para onde a gestão do governo pretende ir
  4. Alinhamento da reunião sobre a formatação de leis para auxiliar o Poder Público na realização dos projetos propostos

Durante a busca por maneiras de ajudar na realização dos projetos, surgiu o assunto de propor leis para agilizar o processo de aplicação das propostas. O grupo concordou que:

  1. Formatar leis é um processo complicado;
  2. Criar “diretrizes” ao invés de leis é mais viável;
  3. Criar leis deve ser deixado a cargo da Prefeitura;
  4. As propostas devem ser mais redondas para facilitar a aprovação dos projetos;
  5. Consultar a sociedade (demais entidades) facilita o processo de aprovação.

Também foi realizada uma apresentação, conduzida pelos arquiteto João Henrique Ramos e Tiago Sozo, com a participação da Secretária do Planejamento, Margarete Bender.

Apresentação do Projeto Largo da Estação: Ao final de sua fala Bender apresentou os dois arquitetos responsáveis pelo projeto: Tiago Sozo e João Henrique Ramos que falaram sobre:

  1. Em 2001 o Largo da Estação foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE);
  2. A realização de Obras Emergenciais para a ocupação de prédios da região que se encontravam sem uso em 2007;
  3. Reforma do Armazém e da Central de Passageiros próximos a área;
  4. Desenvolvimento do conceito de Parque Linear em 2011: Implantar, na área da antiga Estação Férrea, ciclovias e estádios urbanos (áreas de lazer) através da inauguração de Praças;
  5. A Praça do Trem foi inaugurada em 2015. A verba do projeto veio do Shopping São Pelegrino;
  6. Em 2016 foi inaugurada a Praça das Feiras. Os recursos também vieram da iniciativa privada através das medidas de compensação da Lei 6810.

 

Projeto de Paisagismo

  1. Tiago explicou que as melhorias no trecho (área da antiga estação férrea) incluem construção de calçadas, arborização, iluminação e drenagem, um projeto de acústica entre outras intervenções;
  2. A Rua Augusto Pestana passará a ser uma via de apenas uma mão. Além disso, ela não sofrerá grandes alterações;
  3. O grupo sugeriu que a Rua em questão continuasse a ter duas vias, por conta de engarrafamentos que ocorrem na Rua Marechal Floreano;
  4. Serão criadas possibilidades de acesso para os pedestres;
  5. A ciclovia passará pelo paralelepípedo da Rua Augusto Pestana (que não pode ser retirado);
  6. Foi sugerido pelo grupo que a ciclovia por dentro dos trilhos ao invés de passar pela rua, pois algumas bicicletas não poderão passar pelo paralelepípedo;
  7. As antigas casas que ocupam a região serão demolidas;
  8. Mesmo já tendo se passado muitos anos desde a elaboração do projeto até os dias de hoje, ele ainda é adequado aos tempos atuais, pois foi sendo revisado durante os anos;
  9. A Secretaria da Cultura irá definir o uso das Praças e das demais estruturas construídas;
  10. Os estabelecimentos vizinhos (como a FSG) interagiram com o projeto;
  11. Como o projeto está atrelado às verbas recebidas e ao tempo de elaboração, não existem espaços para mudanças radicais. De acordo com Margarete Bender mais adaptações só irão atrasar o desenvolvimento do projeto. Mas Tiago afirma que nada impede que o projeto possa ser ampliado posteriormente.

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