Nesta quinta-feira (28) foi realizada mais uma Reunião Câmara Planejamento Territorial.
PAUTA:
- Abertura – Rafael Artico deu início a mais uma reunião da Câmara Planejamento Territorial, saudando a todos destacando a importância e relevância dos trabalhos desenvolvidos por esta importante câmara de planejamento.
- Criação de uma comissão de força de posicionamento social para o MobiCaxia – Gilberto Guizzo
A proposta de Guizzo tem os seguintes objetivos:
- Colocar o MobiCaxias como uma força social;
- Noticiar que o MobiCaxias está tendo participação nos projetos que estão acontecendo.
Diante desta proposta os demais integrantes do grupo reagiram com as seguintes opniões:
- Pode-se aperfeiçoar o MobiCaxias ao invés de criar uma nova comisssão;
- O MobiCaxias já é uma força social, sendo assim, a Criação de tal comissão não se faz necessária.
- Busca por facilitadores para o Governo
Gilberto Guizzo se manifestou dizendo que a função do MobiCaxias é ajudar o governo a enxergar onde existem necessidades. A entidade deve estimular a criação de projetos, mas também deve ajudar a Prefeitura a colocá-los em prática. Terminou dizendo que o planejamento urbano não se faz em apenas uma gestão governamental. O grupo concordou e contribuiu com:
- Mapear onde existem recursos para a realização dos projetos;
- Apoio do MobiCaxias a concursos públicos de arquitetura;
- Para que o MobiCaxias possa ajudar, é necessário saber para onde a gestão do governo pretende ir
- Alinhamento da reunião sobre a formatação de leis para auxiliar o Poder Público na realização dos projetos propostos
Durante a busca por maneiras de ajudar na realização dos projetos, surgiu o assunto de propor leis para agilizar o processo de aplicação das propostas. O grupo concordou que:
- Formatar leis é um processo complicado;
- Criar “diretrizes” ao invés de leis é mais viável;
- Criar leis deve ser deixado a cargo da Prefeitura;
- As propostas devem ser mais redondas para facilitar a aprovação dos projetos;
- Consultar a sociedade (demais entidades) facilita o processo de aprovação.
Também foi realizada uma apresentação, conduzida pelos arquiteto João Henrique Ramos e Tiago Sozo, com a participação da Secretária do Planejamento, Margarete Bender.
Apresentação do Projeto Largo da Estação: Ao final de sua fala Bender apresentou os dois arquitetos responsáveis pelo projeto: Tiago Sozo e João Henrique Ramos que falaram sobre:
- Em 2001 o Largo da Estação foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE);
- A realização de Obras Emergenciais para a ocupação de prédios da região que se encontravam sem uso em 2007;
- Reforma do Armazém e da Central de Passageiros próximos a área;
- Desenvolvimento do conceito de Parque Linear em 2011: Implantar, na área da antiga Estação Férrea, ciclovias e estádios urbanos (áreas de lazer) através da inauguração de Praças;
- A Praça do Trem foi inaugurada em 2015. A verba do projeto veio do Shopping São Pelegrino;
- Em 2016 foi inaugurada a Praça das Feiras. Os recursos também vieram da iniciativa privada através das medidas de compensação da Lei 6810.
Projeto de Paisagismo
- Tiago explicou que as melhorias no trecho (área da antiga estação férrea) incluem construção de calçadas, arborização, iluminação e drenagem, um projeto de acústica entre outras intervenções;
- A Rua Augusto Pestana passará a ser uma via de apenas uma mão. Além disso, ela não sofrerá grandes alterações;
- O grupo sugeriu que a Rua em questão continuasse a ter duas vias, por conta de engarrafamentos que ocorrem na Rua Marechal Floreano;
- Serão criadas possibilidades de acesso para os pedestres;
- A ciclovia passará pelo paralelepípedo da Rua Augusto Pestana (que não pode ser retirado);
- Foi sugerido pelo grupo que a ciclovia por dentro dos trilhos ao invés de passar pela rua, pois algumas bicicletas não poderão passar pelo paralelepípedo;
- As antigas casas que ocupam a região serão demolidas;
- Mesmo já tendo se passado muitos anos desde a elaboração do projeto até os dias de hoje, ele ainda é adequado aos tempos atuais, pois foi sendo revisado durante os anos;
- A Secretaria da Cultura irá definir o uso das Praças e das demais estruturas construídas;
- Os estabelecimentos vizinhos (como a FSG) interagiram com o projeto;
- Como o projeto está atrelado às verbas recebidas e ao tempo de elaboração, não existem espaços para mudanças radicais. De acordo com Margarete Bender mais adaptações só irão atrasar o desenvolvimento do projeto. Mas Tiago afirma que nada impede que o projeto possa ser ampliado posteriormente.