O Ministério dos Transportes confirmou que a nova ponte da BR-116 sobre o Rio Caí, na Serra Gaúcha, será entregue ainda em dezembro de 2024. A informação foi repassada ao prefeito de Nova Petrópolis, Jorge Darlei Wolf, e ao vice-prefeito, Martim Wissmann, durante visita ao canteiro de obras na última sexta-feira (6).
A nova estrutura, construída no km 174 da rodovia, substitui a ponte anterior, que foi severamente danificada pela cheia do Rio Caí em maio de 2024. Com 180 metros de extensão e 13 metros de largura, a ponte foi projetada para ser mais resistente, situando-se um metro acima da altura da antiga. Além disso, possui menos pilares, que são mais estreitos, longos e com sustentação mais profunda, e oferece espaços exclusivos para a travessia de pedestres.
OBRAS EM TEMPO RECORDE
A ordem de início das obras foi assinada em 4 de junho pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, que esteve no local para oficializar o início dos trabalhos, coordenados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Em 27 de junho, a antiga estrutura foi implodida para dar espaço à nova ponte.
O contrato original previa a conclusão da obra em oito meses, com término em fevereiro de 2025, mas a execução foi acelerada, e a entrega ocorrerá dentro de 2024. O projeto, orçado em R$ 31 milhões, conta com a participação da construtora Cidade e já alcançou sua fase final com a instalação das vigas principais em novembro.
LIGAÇÃO VITAL RESTABELECIDA
Desde 12 de maio, o trecho ficou totalmente bloqueado, interrompendo a principal ligação entre a Serra Gaúcha e as Hortênsias. Em 20 de setembro, uma estrutura provisória, chamada Ponte da Cooperação, foi instalada graças ao esforço conjunto de empresários e moradores da região, restabelecendo temporariamente o tráfego.
ENTREGA OFICIAL
A data exata para a inauguração da nova ponte ainda será anunciada, com expectativa de participação do ministro Renan Filho na cerimônia de reabertura do tráfego. A nova estrutura é vista como um marco de modernidade e segurança para a região, garantindo maior resistência a futuros eventos climáticos extremos e fluidez na mobilidade.
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