O Ministério dos Transportes deu início às discussões para otimizar a Malha Sul, atualmente sob concessão da Rumo Logística S.A., com a criação de um Grupo de Trabalho (GT) instituído por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (13). O objetivo do GT é identificar e propor soluções para melhorar a eficiência e competitividade dessa importante malha ferroviária, que abrange os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O Grupo de Trabalho será presidido pelo secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, e contará com a participação de autoridades do governo federal, representantes dos estados e do setor ferroviário. Segundo o secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, o GT tem como missão entender as demandas específicas da Malha Sul, identificar os principais gargalos e apresentar soluções que garantam o pleno funcionamento da malha e um desenvolvimento econômico mais sustentável para a região.
A concessão da Malha Sul, que data de 1997, tem seu contrato de outorga previsto para vencer em 2027. Nesse período, a malha ferroviária foi responsável por importantes fluxos logísticos, conectando diversas regiões do Sul e Sudeste do Brasil. As discussões no GT envolverão todos os trechos da malha, com uma atenção especial para as ferrovias do estado do Rio Grande do Sul, que enfrentam sérios problemas de infraestrutura devido às enchentes que atingiram a região neste ano.
O debate, que se estenderá por 90 dias, com possibilidade de prorrogação por mais três meses, busca encontrar soluções que promovam não apenas a modernização e eficiência operacional, mas também o desenvolvimento regional sustentável. Integram o Grupo de Trabalho, além de Santoro e Ribeiro, o diretor-geral da ANTT, Rafael Viatale, o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, e o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos.
A criação deste Grupo de Trabalho reforça o compromisso do governo federal com a modernização da infraestrutura ferroviária brasileira, fundamental para a competitividade do país no comércio nacional e internacional, além de garantir o transporte sustentável e eficiente de cargas no Brasil.
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