Nesta terça-feira, o governador Eduardo Leite esteve presente em um evento da coligação Juntos por Caxias, apoiando os candidatos a prefeito Adiló Didomenico (PSDB) e a vice Edson Néspolo (União Brasil), realizado no Hotel Samuara. Antes do encontro, Leite participou de uma reunião com Adiló na prefeitura, onde anunciou a construção de uma nova penitenciária estadual para a cidade.
Com capacidade para 800 presos, o novo presídio deverá ser erguido em um terreno adjacente à Penitenciária do Apanhador. No entanto, o início das obras depende da execução de 10 quilômetros de rede de abastecimento de água, cuja responsabilidade foi assumida pela prefeitura. O projeto da nova penitenciária pode ultrapassar o valor de R$ 120 milhões aos cofres do Estado.
— O município está disposto a estender as redes de água para atender à demanda que o presídio gerará — afirmou o governador.
Apesar do anúncio, Leite destacou que as obras só devem começar daqui a um ano e meio. Enquanto isso, a Penitenciária do Apanhador permanece parcialmente interditada desde o início de agosto, após determinação da 2ª Vara de Execuções Criminais devido à superlotação e problemas na infraestrutura, impossibilitando a recepção de novos condenados definitivos.
O anúncio de uma obra de grande porte em período eleitoral sempre gera questionamentos, principalmente em relação ao prazo de execução. Além disso, a localização da penitenciária do Apanhador continua sendo uma dúvida comum: estaria ela em São Francisco de Paula ou em Caxias do Sul?
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