O edital de contratação para a empresa responsável pela recuperação da pista do Aeroporto de Caxias do Sul foi encerrado sem sucesso, apesar de três propostas terem sido apresentadas. Duas empresas foram inabilitadas por não cumprirem requisitos técnicos, enquanto a terceira foi desclassificada devido a questões orçamentárias. As ofertas foram apresentadas em 18 de setembro, com o resultado publicado nesta quarta-feira (2).
O recapeamento asfáltico da pista já estava previsto desde o ano passado, devido a rachaduras que causaram interrupções, como a ocorrida em novembro de 2023. De acordo com o secretário de Trânsito, Alfonso Willenbring Júnior, a pasta está em contato com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para definir as próximas ações, que incluem a possibilidade de uma nova licitação ou contratação direta.
Segundo o secretário, a análise técnica rigorosa visa garantir que as obras não comprometam as operações do aeroporto, que possui voos diários das 6h30 às 20h. Como o trabalho só pode ocorrer à noite, todas as máquinas deverão ter unidades reservas, elevando o custo da obra.
O projeto de recapeamento prevê a remoção de parte da camada asfáltica e a aplicação de um novo pavimento de cinco centímetros de espessura, adequado para operações de aeronaves. A obra tem duração estimada de quatro meses e inclui áreas não homologadas da pista, com a possibilidade de ampliação após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O valor máximo definido para o projeto era de R$ 5.959.685,94, mas a empresa Vivacom, que apresentou o menor valor, foi inabilitada por não atender todas as exigências. A Toniolo, Busnello S.A., segunda colocada, também foi inabilitada por pendências técnicas, enquanto a Traçado Construções e Serviços Ltda, que solicitou R$ 9 milhões, foi desclassificada.
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